Na madrugada do próximo domingo, os relógios vão recuar uma hora, dando início ao horário de Inverno, que se prolongará até Março de 2010, altura em que regressa a hora de Verão.
O próximo domingo será o dia mais longo do ano, com 25 horas, uma vez que a hora legal é atrasada em 60 minutos quando forem 02:00 em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira, passando para a 01:00.
Na Região Autónoma dos Açores a mudança será feita à 01:00 da madrugada de domingo, passando para a meia-noite, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança de hora resulta de uma directiva comunitária e acontece em toda a União Europeia, continuando a verificar-se as diferenças horárias entre os países dos três fusos horários que atravessam o continente europeu.
Os três fusos horários colocam Portugal, Grã-Bretanha e Irlanda na mesma hora do meridiano de Greenwich, enquanto a maioria dos países se regulam pelo meridiano de Berlim, com um avanço de 60 minutos.
Este recuo nos ponteiros dos relógios acontece sobretudo por razões civis, uma vez que, do ponto de vista astronómico, apenas faria sentido uma correcção de 37 minutos, explicou, citado pela Lusa, o director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Rui Agostinho precisou que a hora do meridiano de Greenwich está desfasada 37 minutos em relação à hora solar.
A mudança de hora deve-se a uma directiva que determina que os países da União Europeia devem entrar na hora de Verão no último domingo de Março e adoptar a hora de Inverno no último domingo de Outubro, independentemente do fuso horário em que se encontrem.
Durante cinco meses, as noites vão cair mais cedo, o que pode trazer alguns distúrbios aos portugueses, segundo Teresa Paiva, neurologista e especialista em medicina do sono.
«O grande problema é os dias ficarem muito pequenos e a exposição solar ser muito baixa», adiantou, acrescentando que é «péssimo» as crianças irem muitas vezes para a escola ainda de noite.
A neurologista lembrou a necessidade de apanhar a luz do sol logo de manhã, sublinhando que nos países do Norte a depressão aumenta significativamente nos períodos de Inverno.
Para compensar a falta de luz, há países, como Inglaterra, que, quando as condições meteorológicas fazem baixar a luz, aconselham as pessoas que têm risco de depressão a fazerem fototerapia em casa, exemplificou.
Na madrugada do próximo domingo, os relógios vão recuar uma hora, dando início ao horário de Inverno, que se prolongará até Março de 2010, altura em que regressa a hora de Verão.
ResponderEliminarO próximo domingo será o dia mais longo do ano, com 25 horas, uma vez que a hora legal é atrasada em 60 minutos quando forem 02:00 em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira, passando para a 01:00.
Na Região Autónoma dos Açores a mudança será feita à 01:00 da madrugada de domingo, passando para a meia-noite, segundo o Observatório Astronómico de Lisboa.
A mudança de hora resulta de uma directiva comunitária e acontece em toda a União Europeia, continuando a verificar-se as diferenças horárias entre os países dos três fusos horários que atravessam o continente europeu.
Os três fusos horários colocam Portugal, Grã-Bretanha e Irlanda na mesma hora do meridiano de Greenwich, enquanto a maioria dos países se regulam pelo meridiano de Berlim, com um avanço de 60 minutos.
Este recuo nos ponteiros dos relógios acontece sobretudo por razões civis, uma vez que, do ponto de vista astronómico, apenas faria sentido uma correcção de 37 minutos, explicou, citado pela Lusa, o director do Observatório Astronómico de Lisboa.
Rui Agostinho precisou que a hora do meridiano de Greenwich está desfasada 37 minutos em relação à hora solar.
A mudança de hora deve-se a uma directiva que determina que os países da União Europeia devem entrar na hora de Verão no último domingo de Março e adoptar a hora de Inverno no último domingo de Outubro, independentemente do fuso horário em que se encontrem.
Durante cinco meses, as noites vão cair mais cedo, o que pode trazer alguns distúrbios aos portugueses, segundo Teresa Paiva, neurologista e especialista em medicina do sono.
«O grande problema é os dias ficarem muito pequenos e a exposição solar ser muito baixa», adiantou, acrescentando que é «péssimo» as crianças irem muitas vezes para a escola ainda de noite.
A neurologista lembrou a necessidade de apanhar a luz do sol logo de manhã, sublinhando que nos países do Norte a depressão aumenta significativamente nos períodos de Inverno.
Para compensar a falta de luz, há países, como Inglaterra, que, quando as condições meteorológicas fazem baixar a luz, aconselham as pessoas que têm risco de depressão a fazerem fototerapia em casa, exemplificou.